Equipe de Governo:
Os funcionários da RBS primam pela liberdade de informação. A do patrão. E se dizem isentos. Sim, sabemos o quanto são isentos. Todo ano a RBS desova algum funcionário com a incumbência de, na política partidária, defender os interesses do patrão e de seus financiadores ideológicos.
Jamais! Nunca! Verás funcionário da RBS num partido de esquerda. Se não, como combinar quem um dia ataca os movimentos sociais e no outro se posicionar ao lado deles. A discussão das idéias made in RBS é: eles falam, você ouve calado! Eles se dão bem onde o povo os segue com passividade bovina. Conduzem as manadas de gaúchos e catarinenses no cabresto, direto ao brete.
A dobradinha da Ana Amélia com o PP é antigo. Pelo menos desde os tempos do Pratini de Moraes. A ex-miss Lagoa Vermelha defendeu Pratini quando este, por inércia, importou a febre aftosa do Uruguai e Argentina. A parceria da RBS com Pratini de Moraes, nos tempos de FHC, resultou no SISBOV…
Repito o que escrevi, à época, ao Observatório da Imprensa: minhas Saudações Aftosas à funcionária da RBS que quer aparelhar nos municípios o cabo eleitoral do partido como procurador do prefeito. Nada de métodos republicanos, com foco na meritocracia que tanto defende para atacar o restante do funcionalismo público. Ele pretende fazer o que dizia acontecer na Venezuela. É a inveja como método; o ódio, como herança!
Com a tentativa de censura, coisa de quem estava acostumada a dizer qualquer besteira sem censura, Ana Amélia Lemos mostra que não está preparada para enfrentar quem pensa de modo diferente. Sempre é bom lembrar que este é um comportamento típico de gente acostumada a trabalhar em veículos de comunicação que nunca tiveram nenhuma dificuldade de trabalhar na ditadura, mas na primeira eleição democrática sofreram duras derrotas, inclusive jurídicas. Simplesmente porque, para eles, o que vale é o Estado de Direita!
Procuradores municipais acusam senadora de tentar censurar site
Advogado do PP, no entanto, afirma que publicações em página de associação de classe tem ‘interesse politico e eleitoral’
Tags: Ana Amelia, ANPM
por Fausto Macedo e Mateus Coutinho
A Justiça Eleitoral no Rio Grande do Sul negou o pedido do Partido Progressista (PP) de retirar do ar o site da Associação Nacional dos Procuradores Municipais (ANPM) e a página da entidade no Facebook. No pedido, o partido acusava a ANPM de promover propaganda negativa da senadora e pré-candidata ao governo do Estado, Ana Amélia, que lidera as pesquisas de intenção de voto na região. ”As fotografias da senadora levam a textos que reproduzem as notícias de irregularidade, informam sobre a emenda oferecida pela parlamentar e posicionam-se contrariamente a tal medida, destacando a importância da realização de concurso público para a nomeação de procuradores municipais”, afirma a desembargadora Fabianne Breton Baisch em sua decisão.
SENADORA É ALVO DE CRÍTICAS DA ANPM. FOTO: DIDA SAMPAIO: ESTADÃO
Nas páginas da entidade na internet e redes sociais são divulgadas notícias de jornais sobre o posicionamento da senadora acerca da emenda proposta por ela para a PEC 17, em tramitação no Congresso, que estabelece a obrigatoriedade de concursos públicos para o cargo de procurador municipal. Em sua emenda, Ana Amélia propõe que apenas as cidades com mais de 100 mil habitantes adotem a contratação via concurso público.
Defesa. Diante disso, o PP acionou a Justiça por considerar que a ANPM estava fazendo propaganda negativa da senadora e pediu que as páginas fossem retiradas do ar. Após a derrota, a sigla já recorreu da decisão e o advogado do partido, Gustavo Paim, acredita que pode conseguir reverter a decisão.
“O que a associação está fazendo caracteriza propaganda ilícita, pois são divulgadas manchetes de jornais com várias notícias negativas e com a foto da senadora ao lado. Então, a primeira vista aparenta que a corrupção da manchete estaria associada a Ana Amélia, o que é inverídico e extremamente negativo”, afirma o defensor.
Para Paim, não se trata de censura à página da entidade, mas da maneira como a ANPM está expondo a senadora ao tratar do assunto. ”A juíza entendeu que o debate da PEC 17 poderia ser feito de maneira publica, mas o que se discute é a maneira que estão fazendo, posso garantir que há interesse politico e eleitoral”, diz.
Ele lembra ainda que o presidente da associação é filiado ao PT, partido que vai disputar o governo estadual contra Ana Amélia, que é favorita nas pesquisas.
Disputa. A associação, por sua vez, afirma que sua política de divulgação de notícias de jornais defende a liberdade de imprensa e lembra que na decisão a própria magistrada afirmou que é necessário ter cautela em casos como esses para não ferir “as garantias constitucionais de livre manifestação do pensamento e informação”.
Para a entidade as alterações sugeridas por Ana Amélia permitiriam que advogados que atuaram nas campanhas dos prefeitos fossem contratados como procuradores sem a necessidade de concursos públicos, o que prejudicaria o combate às fraudes nos municípios.
Tags: Ana Amelia, ANPM
[…] sábado, 2/2/02, foi a vez da "porte-parole" do ministro Pratini de Moraes e da Fiergs, Ana Amélia Lemos, voltar à carga: "Intolerância e solidariedade". A […]
Pingback por Saiba por que Ana Amélia é um 7 no meio do 11? | Ficha Corrida — 27/09/2014 @ 9:43 am |
Todos são lives para falarem o que quiserem, agora a postura de procuradores deveria ser mais coerente com a sua função – imparciais. Ao contrário de políticos de certa espécie que além de partidarizarem meio país ainda se dizem presos políticos e acabam por deixar no chão um estado como o RS.
Comentário por Jeronimo Molina — 26/07/2014 @ 1:00 am |