A Folha é de… São Paulo. A Bolsa de Valores é de… São Paulo. Mas a Folha precisou de uma agência internacional, a Reuters, para dar uma boa notícia sobre o Brasil. É que o Brasil da Folha e de seus a$$oCIAdos do Instituto Millenium está tão quebrado que admitir que, ao contrário do jornal da D. Judith Brito e de seus correligionários do PSDB, investidores estrangeiros acreditam no Brasil.
Na matéria da Reuters publicada pela Folha está dito que “os resultados das empresas brasileiras no primeiro trimestre terem sido vistos, no geral, positivamente”. Seria porque enquanto o Brasil cresce, pouco mas cresce, com pleno emprego, a economia norte-americana decresce!?
Recursos estrangeiros crescem na Bolsa
Diferença entre compras e vendas de estrangeiros em maio foi de R$ 5,5 bi, 4ª alta seguida e maior saldo em 28 meses
Mercado internacional com mais liquidez e boas perspectivas de retorno no Brasil são possíveis causas
DE SÃO PAULO
O saldo entre compras e vendas de estrangeiros na Bolsa brasileira em maio foi de R$ 5,538 bilhões, o maior desde janeiro de 2012, quando atingiu R$ 7,168 bilhões. Foi o quarto mês seguido de saldo positivo.
"É um resquício do movimento de março e abril. Com a expectativa de que as taxas de juros lá fora continuem baixas por um período mais longo, esses investidores voltaram a buscar mercados com juros mais altos e preços atraentes, como o Brasil", diz João Pedro Brügger, analista da Leme Investimentos.
Em maio, os estrangeiros compraram R$ 70,022 bilhões e venderam R$ 64,483 bilhões em ativos na BM&FBovespa. Apesar do saldo positivo, o volume de compras foi menor que o registrado em abril, de R$ 77,285 bilhões.
Para o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito, três pontos podem explicar o evento. O primeiro seria o fato de os preços já estarem altos na Bolsa dos EUA. Uma maior liquidez mundial também foi elencada pelo economista.
O terceiro ponto, que explica a opção pelo Brasil como destino de recursos, é a alta rentabilidade dos dividendos pagos na Bolsa brasileira em relação ao preço das ações –dividend-yield– comparado a outros emergentes.
Segundo Pedro Galdi, analista-chefe da SLW Corretora, o fato de a Bolsa brasileira ter caído muito em 2013 (-15,5%) deixou muitos ativos com preços atraentes no mercado nacional, o que colaborou para a vinda mais expressiva de investidores ao país.
Analistas da Citi Corretora mencionam ainda o fato de os resultados das empresas brasileiras no primeiro trimestre terem sido vistos, no geral, positivamente.
Na semana, a Bolsa brasileira subiu 1,55%, após dois pregões seguidos de alta.(ANDERSON FIGO E FABÍOLA SALANI)
Com a Reuters
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