Vez que outra importa inverter os sujeitos para saber até que ponto o rumo dos acontecimentos estão sendo ditados pelos interesses ou conduzidos pela liberdade de informação.
Neste exercício, proponho inverter o local dos acontecimentos.
Imaginemos um navio de guerra russo no estreito entre Cuba e Miami. Será que seria considerado provocação militar? Haveria sobrevoo ou lançamento de bomba sem aviso? O mais interessantes desta matéria é que ela se repete nas palavras, vírgulas e pontos nos mais diversos veículos de comunicação no mundo. Jornais pró-EUA da Argentina, Brasil, Espanha, França, Itália receberem e reproduziram o texto sem qualquer diferença.
Ora, o viés diz tudo. Quando os manifestantes eram finanCIAdos pelo ocidente, os neonazistas faziam revolução democrática. Agora, os que são contra os interesses do ocidente na Ucrânia, são antidemocráticos… Que a CIA faça isso, está dentro do seu script e é muito bem “orçamentada” pra isso, que nós engulamos sem qualquer interrogação aí já é servilismo, capachismo, vira-latismo…
O que a Petrobrás, sob ataque dos finaCIAdos pelos EUA, tem a ver com a GAZPROM?!
EUA apontam ‘provocação militar’ russa no mar Negro
Avião sobrevoou navio 12 vezes, diz o Pentágono; Rússia não comenta
Na Ucrânia, 9 cidades teriam áreas em poder de grupos pró-Rússia; Putin pede a Obama que se evite o uso da força
LEANDRO COLONDE LONDRES
O novo capítulo da crise no leste da Ucrânia é a acusação do governo dos EUA de que a Rússia usou um avião militar para sobrevoar um navio de guerra americano no mar Negro durante o fim de semana.
Segundo o Pentágono, um avião russo de reconhecimento e ataque passou 12 vezes perto do navio da Marinha USS Donald Cook, enviado na semana passada justamente por causa da tensão na região.
"Essa ação provocativa e pouco profissional da Rússia não condiz com acordos prévios entre as tropas", afirmou o porta-voz do Departamento de Defesa, Steven Warren.
O avião russo teria passado a uma altitude de 150 m e a uma distância de 900 m.
O Kremlin não respondeu à acusação americana, que contribui para aumentar a tensão na área num momento em que manifestantes pró-russos no leste ucraniano mantêm a ocupação de prédios públicos –eles querem a anexação da região à Rússia.
Moscou ontem manteve o discurso ambíguo: nega ligação com os ativistas, mas diz receber apelos para ajudá-los, mesmo tom que usou na anexação da península da Crimeia, território da Ucrânia.
Esses ativistas ignoraram o ultimato da Ucrânia para que fossem esvaziados até ontem os prédios ocupados desde a semana passada.
Ao menos nove cidades do leste da Ucrânia teriam áreas sob poder dos militantes, entre elas Donetsk, Lugansk e Horlivka –na última, a situação se agravou com a tomada de um prédio da polícia.
OBAMA E PUTIN
Ontem, os presidentes Barack Obama e Vladimir Putin conversaram pelo telefone. O russo disse ter pedido a Obama que a Ucrânia evitasse o uso da força contra militantes pró-Rússia. O americano, por sua vez, disse a Putin que os EUA preferem uma solução diplomática para a crise, mas as ações russas não são "propícias" a esse caminho.
Os EUA confirmaram ainda que John Brennan, diretor da CIA, visitou Kiev no fim de semana, o que reforçou a especulação de apoio militar.
A União Europeia anunciou medidas de apoio à Ucrânia, como um empréstimo de € 1 bilhão, e divulgou declaração de repúdio à Rússia.
Em meio à crise, o governo ucraniano continua dando sinais de fragilidade militar. Apesar do ultimato, Kiev não se mostra ainda capaz de barrar o avanço do movimento pró-Rússia –no domingo, um oficial ucraniano morreu em ataque dos separatistas.
O presidente interino da Ucrânia, Oleksander Turchinov, pediu tropas de paz da ONU no leste do país, o que não deve prosperar, uma vez que a Rússia tem poder de veto no Conselho de Segurança.
Com agências de notícias
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