Marina vem aí. Os partidos de aluguel ligaram a luz vermelha e escancararam as portas. Tem dias que a noite é um breu… A nova, quando caiu a máscara, entrou em processo de envelhecimento precoce e em dois dias, a máscara da Natura revelou em velocidade estonteante, a decrepitude dos velhos métodos da República Velha. Por traz de uma marionete sempre há quem manipule: Itaú, Globo e Natura seus financiadores ideológicos. A Natura fornece o creme do rejuvenescimento, a Globo tem o photoshop da embalagem perfeita e o Itaú é entra com seu compromi$$o com as verdinhas….
Nada melhor do que dar a palavra ao parceiro mais próximo (hoje, porque amanhã é outro dia) da Marina: “Segundo o deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ), a ex-senadora "comete erros de avaliação estratégica", cultiva um processo decisório "caótico", "reage mal a críticas e opiniões fortes discordantes" e "não estabelece alianças estratégicas com seus pares"; parlamentar afirma ainda que reprovação no Tribunal Superior Eleitoral era previsível; "demos mole", diz ele; erros apontados por um colaborador próximo indicam que Marina na presidência da República talvez fosse um grande risco”
Marina fala como candidata, mas deixa decisão para hoje
Convidada por 8 partidos, ex-senadora pode se filiar no último dia para 2014
Após derrota da Rede, segunda colocada nas pesquisas afirma que agirá para quebrar ‘polarização na política’
RANIER BRAGONMÁRCIO FALCÃO, para a FOLHA, DE BRASÍLIA
Adotando discurso de candidata após ter tido o registro de seu partido negado pela Justiça Eleitoral anteontem, a ex-senadora Marina Silva decidiu anunciar apenas hoje se permanece na disputa à Presidência em 2014.
Após maratona de reuniões que atravessou madrugada, manhã e tarde de ontem, e sob críticas pesadas de apoiadores, Marina disse estar inclinada a trabalhar para "quebrar" a atual polarização política no país e "aposentar de vez a Velha República".
"Vai pesar na minha decisão a disposição dos que estão preocupados com a ideia de que a gente tem que quebrar a polarização oposição por oposição’, situação por situação’", afirmou a ex-senadora, sem citar PT e PSDB, que desde 1994 dividem a disputa pelo Palácio do Planalto.
Ela tem o convite de oito partidos, mas tem considerado de forma mais consistente, segundo aliados, o PPS, com quem deve ter encontro na manhã de hoje. A única resistência a ser superada seria a atuação da sigla na votação do Código Florestal, que contrariou o setor ambientalista.
Interlocutores de Marina também afirmaram que ela foi procurada por integrantes do PSB do governador Eduardo Campos (PE), pré-candidato à Presidência.
A decisão será tomada hoje, no prazo limite para que os candidatos às eleições do ano que vem se filiem a partido.
"Esse manejo é que estamos fazendo: como manter princípios e coerência e darmos uma contribuição para o Brasil", disse Marina, ao ser questionada se não achava incoerente a filiação a outras legendas ante o discurso de que a montagem de seu partido visava a renovação da política.
Ela disse ainda estar vivendo um "grande desafio pessoal". "Já me deparei com situações complexas na minha vida. A primeira foi quando perdi minha mãe. A segunda foi o processo difícil de sair do PT e a terceira está sendo essa decisão".
Desde fevereiro empenhada na montagem da Rede Sustentabilidade, Marina viu sua pretensão de disputar o Planalto pela sigla naufragar anteontem, após o Tribunal Superior Eleitoral barrar o registro da sigla devido à insuficiência das assinaturas de apoio apresentadas.
A derrota foi contundente: 6 votos a 1 no tribunal. Após sair da corte, a ex-senadora iniciou uma reunião de seis horas com aliados que só terminou de madrugada, às 5h.
O encontro teve bate-boca entre ela e o deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ), um dos seus principais articuladores, que questionou a sua capacidade administrativa para montar a sigla, e trocas de críticas entre outros integrantes da Rede.
"O que aconteceu na reunião tinha a ver com o momento de tensão, onde várias pessoas estavam colocando seus posicionamentos", disse Marina ontem à tarde.
Nessa reunião noturna começou a divisão entre os aliados sobre o futuro da ex-senadora: um grupo, que inclui familiares, como a filha Moara, e militantes mais jovens da Rede, defende que ela não migre na última hora, o que reeditaria prática típica da política tradicional, combatida por Marina desde a montagem do Movimento da Nova Política, gênese da sua sigla.
Outro, formado principalmente por detentores de mandato, afirma que ela não pode desprezar o capital de 19,6 milhões de votos de 2010 e o segundo lugar nas pesquisas.
Mesmo tendo saído desse encontro às 5h, Marina dormiu pouco e retomou as conversas quatro horas depois, desta vez em sua casa.
Segundo aliados, chegou a ouvir, por meio de teleconferência, a posição de mais de 60 integrantes da Rede.
Às 18h, ela dizia à imprensa que ainda não tinha decidido. "Ainda tenho uma longa noite e um dia, então estou num processo decisório", afirmou, explicando que o sistema da Rede é o de buscar o "consenso progressivo".
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