A diferença entre a mão invisível do Estado e a mão leve dos Piñera, é que a mão do Estado espraia. A dos direitistas como ele, puxam o gatilho quando encontra alguém pelo caminho. Qual é liberdade de mercado que eu tenho em comparação com a do Gerdau? Como já disse o brilhante economista Mário Quintana: "Democracia é oportunizar a todos o mesmo ponto de partida. Quanto ao ponto de chegada, depende de cada um." Algo com o qual os direitistas têm dificuldade. Só vencem se o ponto de partida for favorável, ou então através de golpe.
É mais fácil ser de esquerda, afirma Piñera
Direitista, presidente chileno enfrenta baixos índices de popularidade no fim do mandato
LÍGIA MESQUITADE BUENOS AIRES
Enfrentando baixos índices de popularidade, o presidente direitista chileno Sebastián Piñera decreta: "É mais fácil ser de centro-esquerda na América Latina".
Em entrevista ao espanhol "El País", ele diz que a explicação para os governantes de esquerda serem maioria na região é por seguirem uma linha que prega maior participação do Estado, enquanto a direita promete a mão invisível do mercado.
"O socialismo promete a mão visível do Estado, que o Estado resolva todos os seus problemas. E diz que os cidadãos têm direito a isso. Nós dizemos que juntos temos de resolver os problemas e que cada um tem de se fazer responsável pela própria vida. E o Estado tem de criar condições para que cada um desenvolva suas capacidades. E tem de ajudar os que mais necessitam", disse.
Nesse contexto, segundo ele, se explicaria a popularidade da ex-presidente Michelle Bachelet (Partido Socialista), que concorrerá a um novo mandato em novembro contra a candidata de direita, Evelyn Matthei (União Democrática Independente).
Na avaliação de seu mandato, ele destaca o crescimento do país, que foi de 3% para 6% ao ano, e a queda do índice de pobreza, de 15,1% para 14,4%. Para Piñera, o desenvolvimento econômico contribuiu para a onda de protestos deste ano no país.
"Temos hoje uma classe média muito mais exigente, com muito mais poder, muito mais consciente de seus direitos, e não tanto de seus deveres. Que pede soluções a todos os problemas, para todo o mundo, aqui e agora. Eles dizem: se o país tem êxito, queremos que esse êxito chegue mais rápido a todos."
O presidente, que deixará o palácio La Moneda em março, disse que gostaria de ter tido um maior reconhecimento da população. Em pesquisa do início do mês, a aprovação a seu governo era de 36%.
Ele não descartou disputar a Presidência em 2017. "Não posso descartar nem confirmar. Minha mulher me disse: Nem pense nisso’. Eu digo a ela que não vou pensar agora, mas sim no momento oportuno."
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Pingback por O preço de levar Pinochet nas costas | C O O LTURA — 18/09/2013 @ 6:37 am |
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Comentário por anisioluiz2008 — 17/09/2013 @ 9:22 am |