Os coronéis do interior, de todos os interiores, sabiam como ganhar eleição. Era a tal de venda casada. No dia da eleição o sujeito ganhava um sapato, no dia do resultado, se favorável, o segundo, para formar o par… A filmagem é a volta da política dos coronéis, quando o eleitor é obrigado a prestar conta e provar a entrega da encomenda. A turma é a mesma. Alguém ainda deve lembrar do estupro do painel do Senado, em 2001, feito por Antônio Carlos Magalhães, a pedido José Roberto Arruda (DF), líder do Governo FHC.
ACM renunciou e morreu, Arruda foi condenado(Em um dos vídeos gravados por seu ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, Arruda aparece recebendo 50 000 reais em dinheiro, que guarda em um envelope pardo. A gravação é de 2006 e mostra também Arruda pedindo emprego para o filho, ajuda para a empresa de um amigo e cuidado na arrecadação de campanha), e FHC virou garoto propaganda da maconha e com o dinheiro comprou um apartamento do banqueiro operador do Tremsalão paulista. Coincidência, Imbassahy é cria de ACM, fruto parido no ambiente que agora o cabresteia. Por traz de uma pretensa ética, volta à cena do crime a quadrilha montada pelo “de cujus”. Até porque quem agora quer condenar politicamente Donadon auxiliou o no mínimo festejou o transporte clandestino do político corrupto boliviano.
A pergunta é: foi legal ou ilegal a decisão do Congresso? Todos, inclusive Joaquim Barbosa, admitem que foi legal. Mas foi ética?
Quem, nesta história, tem condições de falar em ética? Foi legal a compra do apartamento em Miami, por Joaquim Barbosa, por dez reais? Foi. Mas foi ética? Onde estava a ética de FHC quando comprou, a preço de banana, o apartamento do banqueiro que o financiou? E a Globo, com seu sistema de sonegação? E a Veja e sua parceria com Carlinhos Cachoeira? A verdade é que decisão contraria interesse de quem quer ver o Congresso, como a mídia fez com o STF, tomando decisão com a “faca no pescoço”.
Líder da oposição filma voto contra Donadon
Na tentativa de ‘responder às ruas’, o tucano Antônio Imbassahy filmou seu voto pela cassação do deputado presidiário Natan Donadon e publicou o vídeo no Youtube; o ato ‘heroico’ para uns e ‘hipócrita’ para outros pode configurar infração ao regimento interno da Câmara sobre o voto secreto em processos de perda do mandato; assista ao vídeo
30 de Agosto de 2013 às 19:04
Bahia 247
O líder da minoria no Congresso, deputado Antônio Imbassahy, do PSDB, chegou ao extremo na sessão plenária da Câmara na última quarta-feira (28), na qual foi votado o processo de perda do mandato do deputado Natan Donadon, preso no complexo da Papuda, em Brasília, há dois meses.
Na tentativa de ‘responder às ruas’, o tucano Imbassahy pode ter infringido o regimento interno da Câmara ao filmar e publicar o ato do seu voto a favor da cassação do colega de parlamento. O pernambucano Bruno Araújo (PSDB), também filmou e publicou seu voto no Youtube.
Natan Donadon foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a mais de 13 anos de prisão em regime fechado pelos crimes de peculato e formação de quadrilha. Vale lembrar ainda que a sentença já é transitada em julgado. Ou seja, sem possibilidade de recurso.
Abaixo o vídeo com voto do líder da oposição no Congresso.
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