Não devemos nunca nos esquecer. A Telefônica de Espanha entrou nas privatizações da telefonia brasileira pelas mãos de Antonio Britto e em parceira com a RBS. Para os ignorantes de plantão, consumidores de Veja e outros detritos da maré baixa, nunca vão saber, mas basta consultar as edições do Correio do Povo denunciando, à época, o jogo de cartas marcadas entre a CRT & RBS. Em retribuição, depois que foi saído do Piratini, el jato precoce foi se desintoxicar na Espanha. Tudo coincidência, claro. Claro, não, VIVO. Tão vivo que depois foi prestar serviço (sujo) no Opportunity, de onde derrubou Ricardo Boechat, d’O Globo.
VIVO CONTRATA RATO E MANDA MAIS DE UM BILHÃO EM DIVIDENDOS PARA A EUROPA
Depois de pegar emprestados bilhões de reais a juros subsidiados com o BNDES nos últimos anos, a Telefónica Brasil (VIVO) aprovou, ontem, o pagamento de um bilhão, seiscentos e cinquenta milhões de reais em dividendos, relativos apenas ao lucro auferido nos três primeiros trimestres de 2012. Setenta e quatro por cento dessa quantia, ou o equivalente a quase 500 milhões de euros, vai direto para a matriz, na Espanha.
Quanto ao cabide de empregos do Conselho da Telefónica – lembram que essa foi uma das desculpas para a privatização das estatais, inclusive Telebras, na década de 90 ? – continua lindo.
Mal saiu Iñaki Undargarin, ex-jogador de basquete e genro do Rei Juan Carlos, o Caçador de Elefantes, acusado de corrupção e contratado por um milhão e quinhentos mil euros (quase 4 milhões de reais) por ano, como "conselheiro" para a América Latina, já entrou Rodrigo Rato, ex-presidente do FMI e sob investigação por fraude no banco estatal Bankia, que vai receber belíssima soma para atuar como "consultor externo" da multinacional espanhola.
Mauro Santayana: VIVO CONTRATA RATO E MANDA MAIS DE UM BILHÃO EM DIVIDENDOS PARA A EUROPA
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