A SIP odeia quem não reza pelo mesmo credo. Assim, ao invés de praticar a tolerância e a liberdade de escolha, ataca e tenda desqualificar o diferente. Mas não são todos que merecem os ataques dos coronéis da mídia. As ditaduras e os golpes de estado continuam sendo modelos preferenciais de governos. Por que um populista é pior que um ditador ou um simples golpista como Federico Franco? Depois da ficha falsa da Dilma e da reclassificação da ditadura em ditabranda, agora a Folha tenta reescrever a posição da SIP em relação às ditaduras. Como se não soubéssemos que as ditaduras foram implantadas e mantidas com apoio e para o lucro dos principais membros desta a$$oCIAção?!
Presidente da SIP toma posse e ataca populistas
Hoje há perigo para a liberdade, diz Mantilla
DE SÃO PAULO
O novo presidente da SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa), o equatoriano Jaime Mantilla, tomou posse ontem de uma maneira que simboliza as ameaças à imprensa na América Latina, segundo ele.
Mantilla estava em Quito, Equador, e fez seu discurso para plateia em São Paulo por meio da câmera do Google +, a rede social do Google.
Ele disse que não veio para o encontro em São Paulo porque precisava cuidar de seu diário, o "Hoy", por causa das ameaças que o jornal sofre do governo do presidente Rafael Correa.
Dias antes, diretores da SIP informaram que Mantilla não viria, mas não deram conotação política à ausência. Diziam que ele estava com problemas pessoais.
Mantilla substitui o norte-americano Milton Coleman, ex-editor do jornal "Washington Post", na presidência da entidade. O mandato é de dois anos.
Em seu discurso de posse, Mantilla atacou os regimes populistas que tentam restringir a liberdade de imprensa na América Latina -e, em particular, o governo do presidente equatoriano. "Assumo esta presidência em um momento perigoso para a liberdade", afirmou num telão para a plateia da assembleia.
"As tendências de muitos governos de distintas ideologias é uniformizar o pensamento dos cidadãos livres, eliminar as tendências contrárias, aterrorizar e, inclusive, eliminar os que denunciam os abusos."
A SIP, entidade que se tornou conhecida pela defesa da liberdade de imprensa durante os regimes militares dos anos 60 e 70, coloca o Equador, a Venezuela e a Argentina no topo do ranking dos países em que há ameaças frequentes à imprensa livre.
A assembleia geral da entidade acabou ontem, após cinco dias de debates, nos quais participaram cerca de 450 jornalistas do continente americano.
MORTES E AMEAÇA
O informe final da SIP sobre o Brasil cita duas mortes de jornalistas neste ano -Valerio Luiz, em Goiânia (GO), e Décio Sá, em São Luís (MA)- e a ameaça sofrida pelo repórter da Folha André Caramante após ter publicado em 14 de julho um texto sob o título "Ex-chefe da Rota vira político e prega a violência no Facebook".
[…] MORTES E AMEAÇA […]
Pingback por Botando o pingo nos iis « Ficha Corrida — 17/10/2012 @ 8:32 am |