É inacreditável. O Estadão não esteve presente. Aliás, só estiveram Ayres de Brito e Dilma, mas o Estadão diz haver algo que Dilma, que participou, nega. Como o Estadão sabe mais o que se passou numa reunião entre duas pessoas que negam o que ele publica mas não sabia de nada sobre Pimenta Neves, seu diretor de Redação, que assissinou a colega Sandra Gomide?
Estadão reafirma informações questionadas pelo Planalto
Foto: Divulgação
Conteúdo da reportagem "Para Dilma, há risco de crise institucional" foi desmentido por Dilma Rousseff por meio de comunicado do Palácio do Planalto; nota assinada pelo diretor de Conteúdo do Grupo Estado, Ricardo Gandour, diz que o jornal "mantém a informação publicada"
30 de Maio de 2012 às 18:07
247 – O jornal O Estado de S.Paulo publicou nota na tarde desta quarta-feira 30 para reafirmar as informações publicadas na reportagem "Para Dilma, há risco de crise institucional", em resposta a questionamento do Palácio do Planalto sobre a matéria, feito em nota (leia mais). Segundo o texto, assinado pelo diretor de Conteúdo do Grupo Estado, Ricardo Gandour, "O Estado está seguro da apuração que fez e mantém a informação publicada sobre a preocupação do governo com o episódio e seu potencial de risco político, a despeito do desmentido oficial".
"A matéria publicada pelo Estado é fruto de apuração junto a fontes credenciadas do governo e desenvolvida desde a divulgação do teor da conversa entre o ex-presidente Lula e o ministro Gilmar Mendes", argumenta o jornal.
Confira a íntegra da nota:
O Estado está seguro da apuração que fez e mantém a informação publicada sobre a preocupação do governo com o episódio e seu potencial de risco político, a despeito do desmentido oficial.
A matéria publicada pelo Estado é fruto de apuração junto a fontes credenciadas do governo e desenvolvida desde a divulgação do teor da conversa entre o ex-presidente Lula e o ministro Gilmar Mendes. Segundo essas fontes, o fato preocupou profundamente a presidente Dilma Rousseff pelo seu potencial de crise. Dentro e fora do Palácio do Planalto é corrente a leitura de que é preciso evitar o envolvimento do governo com o assunto, raiz da orientação presidencial de silêncio sobre o tema.
A audiência entre a presidente e o ministro Ayres Britto, nesta terça-feira, 30, foi marcada a pedido deste em razão de sua posse como presidente do Supremo Tribunal Federal. Foi, portanto, o primeiro encontro formal de ambos na condição de dirigentes máximos dos dois poderes da República, quando a pauta é de natureza necessariamente institucional.
Diante da crise política deflagrada depois do encontro entre o ex-presidente Lula e o ministro Gilmar Mendes, é natural que a versão oficial da reunião entre a presidente Dilma e o presidente do STF enfatize o evento Rio+20, embora este não tenha ocupado a pauta mais que o tempo necessário ao convite a Britto para o evento.
Ricardo Gandour
Diretor de Conteúdo do Grupo Estado
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