Restam dois tipos de pessoas que ainda acreditam na Veja: os mal informados e os mal intencionados.
Luis Nassif afirma que redator-chefe da Veja trocou mais de 200 telefonemas com “bicheiro” preso pela Polícia Federal
Redação Comunique-se
Na manhã desta segunda-feira, 26, o jornalista Luis Nassif publicou no site Advivo que o redator-chefe e chefe da sucursal da revista Veja em Brasília, Policarpo Júnior, trocou mais de 200 telefonemas com o empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira. Suspeito de chefiar uma quadrilha de exploração de jogos com máquinas caça-níqueis, o empresário foi preso no dia 29 de fevereiro, durante a Operação Monte Carlo da Polícia Federal.
Policarpo Júnior foi alvo de críticas de Luis Nassif. Funcionário da Veja participou da edição 2008 do "Curso Abril de Jornalismo". (Imagem: Henrique Gualtieri/Abril)
Em seu blog, Nassif afirma que Policarpo Júnior conversa com Cachoeira sobre as reportagens publicadas pela Veja, além de trocar outras informações e receber elogios do “bicheiro”. O jornalista do Advivo ainda sugere que o funcionário da publicação da Editora Abril só foi promovido – desde janeiro é um dos quatro redatores-chefes da revista – devido à “associação” que fez com o empresário que está em um presido federal de segurança máxima em Mossoró, interior do Rio Grande do Norte.
Nassif não poupa críticas ao jornalista da Veja e põe em xeque a conduta ética de seu colega de profissão. “Cada publicação costuma ter alguns repórteres incumbidos do trabalho sujo. Policarpo é mais que isso”, afirmou. “As gravações efetuadas mostram sinais incontestes de associação criminosa da revista com o bicheiro. São mais de 200 telefonemas trocados”, publicou. O diretor do Advivo também afirmou que “há indícios de que Cachoeira foi sócio da revista na maioria dos escândalos dos últimos anos”.
Integrante da redação da Veja em Brasília há mais de dez anos, Policarpo Júnior já foi repórter de política e atualmente acumula as funções de redator-chefe da revista – cargo que divide com Thaís Oyama, Fábio Altman e Lauro Jardim – e de chefe da sucursal na capital federal. Em 2005, foi o responsável por publicar que o então chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material dos Correios, Maurício Marinho, foi flagrado recebendo R$ 3 mil de propina – caso considerado um dos precursores do “Escândalo do Mensalão”. A respeito das afirmações de Nassif, Policardo Júnior não se pronunciou até o momento.Última atualização em 26 Março 2012
Comentários
0#5 Sérgio Haroldo Ribeiro27-03-2012 03:25
Essa publicação, idolatrada pelas elites econômico-financeiras do país, sobrevive às custas da fabricação de escândalos. Enquanto houver maus brasileiros interessados em denegrir a imagem do Brasil, ela continuará a prosperar.
0#4 Jorge Sá de Miranda27-03-2012 01:52
Como e por que cachoeira passou a ser cliente preferencial do ex-ministro Marcio Thomaz Bastos, que pôs em campo uma equipe para defendê-lo das maracutais, malfeitos e outros bichos que cometeu? Já equeceram que cachoeira divulgou um vídeo que mostra que é achacado por waldomiro diniz, amigo pessoal e ex-assessor de josé dirceu?
Dizem que cachoeira tem muita coisa guardada que compromete muita gente fina, C#ZZ#?.0#3 Gabriel Adami Mariani27-03-2012 00:30
ALGUEM AI DUVIDA? EM SE TRATANDO DE VEJA EU N~AO DUVIDO DE NADA…
0#2 Silene Balassiano26-03-2012 23:50
é difícil superar o autor da acusação, quando se fala em mais baixo.
-2#1 Antonio Meira da Rocha26-03-2012 20:57
Se confirmada esta informação, será o momento mais baixo da história do Jornalismo brasileiro!
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