Melhor que o resultado foram as declarações. Além do árbitro, o Grêmio também contou com a sorte. Não é sempre que vai encontrar pela frente um time reserva, que nunca havia jogado junto, alguns sequer haviam vestido uma camisa profissional antes. Aliás, a maior força veio mesmo foi da mística camisa campeã de tudo. Quem veste, se sente grande, se espraia pelo campo, faz e acontece. Com o mistão de velhinhos da geriatria e os meninos da creche colorada, o Inter se impôs. Não fossem as caneladas dos pernas-de-pau e as rasteiras do seu Leandro Vudu, a sorte colorada teria sido outra.
Como diz o ditado, fogo morro acima, água morro abaixo e time ruim não há solução. O balança mas não cai ainda teve a ousadia de dizer que o time está subindo. Em breve chegará lá, mas o que os espera? No meio, o João XXIII; no topo, o São Miguel e Almas… O túmulo do futebol, amadrinhado pelo prof. Pardal, se encaminha para o zona dos cemitérios, onde, entra e sai ano, cria raízes profundas e teima em não sair.
Os de pijama até tentam, todo ano, mudarem de time. Contratam, buscam no celeiro de azes quem possa inspirar bom futebol, mas a sorte não lhes sorri. Como todo este esforço não traz bom futebol, agora resolveram botar a culpa no Olímpico. Verão, que uma Arena sozinha não faz… Não tem jeito mesmo, se há culpa neste simulacro de time que é o Grêmio, certamente que isso não passa pelo técnico, que é um verdadeiro prof. Pardal, lá isso é, nem pelos jogadores, que individualmente são muito bons, mas pelos dirigentes. Paulo Odone, um falastrão que só promete e não cumpre, não seria nem gerente de funerária. Vive de promessas aos azuizinhos que não pode cumprir: Ronaldinho, Giuliano… Ao supervalorizar jogadores em fase inicial de negociação, desvaloriza os bronze da casa.
Duas revelações: o gladiador só bate em mulher. Quando vê homem pela frente, deixa cair a espada. E o Dátolo mantém a tradição dos argentinos, de não respeitar a casa dos azuizinhos. Gols já na estreia.
Zagueiro, de 4 e mão boba, quando vê Jô por trás, esquece a bola
Victor Vapurub, com cara de porteiro de cemitério, tem mais um motivo para pedir aumento. D’Ale não é o único argentino que o assombra batendo de “surda”. É só ver um canhoto colorado que ele vaza por todos os poros. É, se for um argentino, então, se abre todo.
E pensar que os de pijama de presidiário sucumbiram ao poderio de fogo do trio já consagrado internacionalmente: Jackson, Mike e Fred… Só rindo!!
No final do jogo as torcidas também deixaram suas marcas:
A do Grêmio urrou a palavra mais usada para definir os mais diversos técnicos que passaram pela zona dos cemitérios nos últimos anos: buurrrooo!!!
E a do Inter, no eco, só apupava: Cai_ôh! Cai_ôh!!!
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