Quando era aluno da UFRGS participei de um encontro de estudantes de Letras (ENEL) na UNB, em Brasília. Foi em 85/86, o ano não me lembro. E o tema era Língua e Poder. Confesso que aprendi mais sobre a língua nas festinhas do que nas palestras, poder. Agora o Santiago eterniza em que consiste o poder da língua.
Nesse desenho feito para o jornal de professores EXTRA CLASSE (belo veículo para se trabalhar e melhor para se ler!!) meto minha cucharra torta no burburinho da questão da norma culta do idioma, O mérito da cartilha de o MEC é abrir o debate sobre preconceitos e o instrumento de opressão que pode ser a língua. É inegável que a linguagem complicada ( e também o uso de termos em inglês!!) é usada para definir hierarquia social e econômica. Quando alguns médicos usam termos científicos especializadíssimos para nos falar da doença, estão demarcando o espaço e o seu poder. Tão urinando nos cantos pra demarcar o território de um saber que só eles detém. E muito cuidado com quem usa a expressão idiota "não sofre solução de continuidade"!!!!!!
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