A matéria publicada hoje pela Folha, acrescentando mais dados sobre o apoio militante dos EUA ao golpe militar de 1964, a rigor, não traz nenhuma novidade.
Fala do estrangulamento econômico do governo democrático, do plano de enviar armamentos e até a frota naval americana para apoiar os “rebeldes”.
Coisa já sabidas, documentadas mas que, apesar disso, não devem ser esquecidas.
Porque ajudam a gente a compreender melhor – muito além das notícias – o que se passa hoje no mundo.
Os interesses econômicos e o poder militar dos Estados Unidos não diminuíram. Ao contrário, tornaram-se muito mais avassaladores do que nos anos 60 ou 70. A superioridade tecnológica se acentou exponencialmente e, atualmente, nem mesmo é possível falar em conflito militar, mas em simples imposição.
A CIA não acabou, também, nem ficou “boazinha”. Se ninguém fala dela, é porque é para ser assim mesmo.
Sei que posso parecer “antiquado” falando destas coisas que os nossos colunistas da mídia “cheirosa” acham retrô.
Mas, me perdoem, não tenho vocação para “otário chic”. Quem queria ” polarizar mais mais a situação em detrimento de Goulart” certamente não deixou de acreditar nestes métodos.
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