Ficha Corrida

19/02/2011

Eu condeno o Estadão por vazar informação imprópria para consumo

Filed under: Cosa Nostra,Estadão,FSP,Instituto Millenium,PIG — Gilmar Crestani @ 7:10 am
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A minha manchete não deixa nada a dever à do Estadão. Afinal, como diria Mino Carta, é do conhecimento até do reino mineral que o TCU não “condena” porra nenhuma. Condenável é um jornal que quer ser levado à serio estampar uma impropriedade destas. O máximo que o TCU pode é recomendar. Assim, ó. O TCU recomenda que …. e ponto. 

Só a Justiça pode condenar, e isso somente após o devido processo legal, com direito à ampla defesa e o puta que o pariu. Aposto uma nota de R$ 3,00 que “os condenados” do TCU se livram de qualquer problema simplesmente apresentando como defesa, se quiserem, a exposição pública a que foram submetidos pelo TCU em súcia com o Estadão.

TCU é um órgão auxiliar. AUXILIAR. Do Congresso. É, daquela casa onde tem Tiririca e Bolsonaro. Sim, o TCU é órgão auxiliar destes caras.

A “condenação” do TCU tem tanto valor quanto a afirmação ao final da matéria de  que “O Estado não compra informação.” Quem não compra não precisa dizer que não compra. Se isso não é ato falho, então não sei do que Freud estava falando.

E nenhuma palavra sobre a Gráfica Plural, do Grupo Folha, de onde vazaram as informações. Nem que os meliantes que estavam com a prova eram filiados ao PSDB. Nenhuma explicação a respeito da incompetência da empresa contratada para guardar as informações que lhe foram confiadas. Se isso não for compadrio então não sei do que se trata. Ah, sim, ambos, Folha & Estadão, são membros da facção Instituto Millenium. Entendeu ou ainda precisa que desenhe?

Para saber mais sobre os personagem do vazamento das provas do ENEM, leia Polícia Federal pega laranja, funcionário da gráfica da Folha”.

TCU condena ex-diretores do Inep por vazamento do Enem em 2009

Heliton Ribeiro Tavares e Dorivan Ferreira Gomes terão que pagar multa de R$ 5 mil e R$ 3 mil; para o Tribunal, ocorreram falhas elementares, como a ausência de câmeras em locais estratégicos

18 de fevereiro de 2011 | 18h 59

Pedro da Rocha – estadão.com.br

SÃO PAULO – O Tribunal de Contas da União (TCU) condenou nesta sexta-feira, 18, Heliton Ribeiro Tavares e Dorivan Ferreira Gomes, ex-diretores do Instituto de Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), pelo vazamento das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em 2009. Cabe recurso da decisão.

Heliton, então Diretor de Avaliação da Educação Básica do Inep, foi condenado a pagar multa de R$ 5 mil. Dorivan, que era Coordenador-Geral de Exames para Certificação do Inep, terá que pagar R$ 3 mil aos cofres públicos. Ambos têm 15 dias para depositar a quantia.

O Inep terá que explicar ao TCU como foi calculado o valor de aproximadamente R$ 47 mil que foi ressarcido ao Consórcio Connase pelos gastos do Inep na contratação emergencial para aplicação do segundo Enem em 2009.

O TCU escreveu na decisão "A entidade (Inep) falhou na adoção de medidas mais elementares." Cita os seguintes problemas: ausência de câmeras em locais estratégicos, falta de pessoal para fiscalizar e conexão à internet e uso de celular durante manipulação das provas.

Diz ainda a decisão: "Esclareço, por fim,(…) Há maior severidade com relação ao Sr. Heliton Ribeiro Tavares, então Diretor de Avaliação da Educação Básica do Instituto, pela deficiência no acompanhamento do Contrato nº 27/2009 (Com a Connase) e pelos pagamentos por serviços não prestados, e menor gravidade da penalidade com referência ao Sr. Dorivan Ferreira Gomes, então executor técnico do referido contrato e Coordenador-Geral de Exames para Certificação da entidade, por ter participado apenas da segunda irregularidade que mencionei."

Vazamento. Na tarde de 30 de setembro de 2009, o Estado foi procurado por um homem que dizia ter em mãos a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Um encontro foi marcado no mesmo dia. Dois homens compareceram e pediram R$ 500 mil por ela.

O Estado não compra informação. Mas a reportagem folheou o exame e decorou algumas das questões da prova que seria aplicada nos dias 3 e 4 de outubro. Com as informações, a reportagem procurou o ministro Fernando Haddad na mesma noite. O cofre onde estava a prova foi aberto em Brasília e, por volta da 1 hora do dia 1.º de outubro, o MEC confirmou que se tratava do Enem. O exame, então, foi cancelado pelo ministério.

Os homens foram identificados como Gregory Camilo e Felipe Pradella, que trabalhou na gráfica onde a prova foi impressa e é acusado de furtar o caderno de questões. Camilo é DJ e o ajudou a contatar a imprensa.

TCU condena ex-diretores do Inep por vazamento do Enem em 2009 – vida – Estadao.com.br

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